domingo, 15 de julho de 2012



domingo, 22 de janeiro de 2012

sábado, 11 de junho de 2011

Strange things that you miss

As coisas acabam e tem que ser assim.

E não, não estou falando de Shangela e Zeca Baleiro anão, esses estão na minha mão. Como tudo o que eu não quero muito, mas ainda assim me diverte.

Estou falando de convivência que deixa de existir. Por um lado é um alívio, convivência é algo pesado, que aprisiona, condiciona. Por outro, é um saudosismo que custa a aparecer e, quando vem, acontece nos momentos mais bizarros e é ativado por coisas igualmente estúpidas. Como por exemplo o maldito comercial do Saturday Night Live com Jim Carrey de apresentador, ele dançando como Cisne e fazendo caras de Ace Ventura.

São muito estranhas as coisas que você sente falta.

E por um momento você sente vontade de ligar e dizer: "Lembrei de você quando ele gritou e mostrou os peitos pro cara. ". E é complicado porque parece um "Oi, quero você de novo na minha vida". E não, eu não quero você de novo na minha vida. Eu sou diferente do que já fui e também você é diferente. Tudo o que passou de ruim ainda está aí, e ninguém se esqueceu disso - certamente não eu, provavelmente não você. E não quero reabrir esse espaço.

Mas foi o que houve. Jim, para seduzir o treinador, fez um balé ridículo de cisne, gritou, mostrou os peitos. E enfiou na boca todos os dedos de uma mão, fazendo uma cara igualmente ridícula. E, de repente, eu ri e a memória acenou. Principalmente do ar de riso contido ao máximo - sem sucesso - do cara que representava o treinador.

Que passe logo o programa, enfim, porque a Sony repete esta merda o tempo inteiro. E eu rio toda vez que vejo a cena. Não pretendo ver o programa, mas vai saber.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Jubidevan

Então. Interrompendo o ciclo de "esperança-em-alto-mar", segue uma pergunta. Que é mais pra fazer eco mermo, uma vez que essa porra tá às moscas.

Se você tem COSPLAY DE SHANGELA DO RUPAUL'S DRAG RACE de um lado e ZECA BALEIRO ANÃO de outro, pra qual você pende?

Pois é.

Essa é a minha vida, Brazyl.

terça-feira, 29 de março de 2011

A estrada é longa e o velho caminha devagar

Tenho recomeçado e está difícil. E isso é um sinal de que está acontecendo. Tenho tomado providências e lido, tenho perspectivas e promessas.

E quando eu acho que está acontecendo, há resíduos, há farelo na roupa.

Qual o motivo de reaparecer se você não tem nada de bom para oferecer?

Fantasmas, por favor: Fiquem onde estão. Não venham até a mim.

Não seria mais corajoso de minha parte fechar a porta? Então qual o motivo de ainda não tê-lo feito?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sumiço de posts para tornar o espaço utilizável

Criei esse blog para descrever um processo de trabalho no qual eu colocava toda a minha esperança e a minha fé. Mais do que isso: Onde eu coloquei toda a minha paixão.
Não vou dizer que perdi tudo isso completamente. Mas estou num momento de extremo questionamento, e óbvio que isso surgiu de frustrações. Acho que daria para ilustrar a questão com a cena seguinte: Eu passei muito tempo desenvolvendo um trabalho. Dois anos pra chegar a um projeto final, e mais um ano pensando em meios de viabilizá-lo. E ele caiu na minha cabeça. E não, isso não é metáfora. E ele era pesado: Madeiras, argila e tudo quanto eu tinha direito. Se isso não configura uma crise, eu não sei o que configuraria.
Todas as idéias que eu tinha, eu acredito ainda. Mas... Não basta. Depois das idéias, tem que ter a confiança dos outros. E depois da confiança dos outros, a coisa tem que se manter em pé. E talvez seja fácil. Difícil é recuperar o combustível. É reacender. É continuar escrevendo mesmo depois das risadas. Que aconteceram e foram na minha frente. É ainda ter cara de falar com quem não prestou nem o básico de primeiros socorros. Lema da galera: "Humanidade: Não trabalhamos".

...

É refazer, é recomeçar o projeto do zero. Rever os próprios erros, ter a força de refazer. Parece tão fácil falando. Mas é tão difícil quando você já teve que enfrentar todo mundo antes. Você era aquela que não podia falhar, e falhou. Você enfrentou todo mundo e se ferrou no final. Como? Como se refazer sem se dilacerar mortalmente no meio do caminho?
No meio do caminho há o mundo. E um despreparo pra ele.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Meu céu dourado voltou

Hoje meu céu dourado voltou, logo hoje..!

Meu céu dourado voltou pra aquietar meu coração.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Pessoas passionais...

... são uma eterna dor de cabeça.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Meu coração vagabundo

quer guardar o mundo em mim...


Impressão boba de que parir isso é mais difícil do que eu supunha.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Caí, de não conseguir levantar. Na rua. Caí pra me imobilizar por dois meses. Há uma série de dificuldades de movimento. A possibilidade mais óbvia seria o trecho acima tratar dos meus pés, mas falo do meu texto.
Tão frustrante chegar a um ponto da pesquisa, pro que deveria ser A grande obra, e... Simplesmente chegar num impasse, em algo que nenhum livro pôde me responder. E é terrível, quer dizer... Onde procurar a informação que falta?
Depois do começo tenso, apresento então o blog, o motivo do blog, e tudo mais. Não é novidade pra ninguém que eu quebrei o pé, estou imobilizada e desfrutando de dois meses da mais pura vagabundagem dos convalescentes. Até aí, normal. O que é novidade, inclusive pra mim, é que finalmente toda essa loucura enfim fez sentido, e eu descobri exatamente o que eu queria e precisava fazer. O que todas as minhas inquietações queriam dizer, todos os novos impulsos, todas as últimas idéias.
Que eram terrivelmente desconexas, até o momento que tudo se ligou, mostrando que fazia parte de um mesmo trabalho. As máscaras, as pesquisas, o romance, tudo. Era tudo uma mesma obra que me movia.
E o blog vai me ajudar durante a criação a fazer questionamentos periódicos que possam vir a ajudar na construção do texto em si.
O tema é o Candomblé, religião dos meus pais, avós, bisavós, e... Eu simplesmente poderia continuar citando os próximos, mas não vem ao caso. Na verdade, não é um tema. Os enredos dos mitos serão a base das histórias, esses mitos africanos que fazem parte de quem eu sou, que ilustram os mais fantásticos arquétipos humanos.
Lindo, eu tenho tudo nas mãos, não? NÃO! A pesquisa é MUITO complicada, muitas fontes sem credibilidade, nenhuma possibilidade atual de mobilidade de contactar alguém que possa sanar minhas dúvidas ao vivo. A dúvida me consome, mas segue o ânimo. Usei meia dúzia de tintas e criei 3 abstratos da primeira história que, ao serem gravados num quarto papel, formaram essa imagem. O que chamou a atenção é que ele consegue figurar, mesmo que muito sutilmente, o que eu queria realmente. E formou uma imagem que a minha cabeça realmente precisava, mas que não sairia das minhas mãos se não fosse pelo acaso. Muitas sairão ainda pra essa primeira história, mas essa técnica é boa porque ajuda a agregar diversas pinturas em uma só. Os abstratos certamente JAMAIS dariam a idéia do que foi formado, o acaso que moldou tudo.
Outros textos mais profundos, mas sempre relacionados a obra, serão postados. Esse é só pra abrir, pra mostrar a minha inquietação, o primeiro desenho. Esse é um blog sobre uma obra que tá pra nascer, então muitas vezes os textos serão só tensos, como esse, muito pouco literários. Mas... Já tenho fragmentos de dois. Dois questionamentos bonitos, que terão suas influências no texto.
Bem, é só. Vamos ver se escrever esse blog realmente vai me ajudar com a pesquisa e registro do material, do alicerce e o mais importante de tudo, do terreno.